Um guia é um guia e uma revista é uma revista. E às vezes irrita-me que os editores não percebam esta merda.
Então, se eu quiser saber onde dormir, seja em que lugar do mundo for, se quiser saber dos transportes, do câmbio e dos perigos escondidos compro um guia. Se quiser saber histórias de pessoas, reais, conhecê-las, e às suas casas, e à sua história, de preferência, se quiser saber sobre os acontecimentos locais, reportagens, sítios pra jantar, subtilmente lá no meio do artigo – o Tiago faz isso de forma brilhante, e com muita graça – e assim compro uma revista de viagens. É assim tão complicado perceber?
[Acho inacreditável como é que não há um Lonely Planet da Nova Iorque brasileira, que para além da potência de negócios que é, é também o centro cultural da América Latina, fora que é a cidade onde melhor se come no mundo, digo eu.]
*O único gajo a fazer escrita de viagens em Portugal – se não contarmos com o Sul, de Miguel Sousa Tavares – é o Tiago Salazar.
O dinheiro não é tudo nesta vida.
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